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FÓRUM SOBRE BULLYING

FÓRUM SOBRE BULLYING

Cheu ao fim o Fórum sobre Bullying promovido pelo Colégio Metodista Bennett que teve como objetivo a discussão e transmissão de informações acerca deste atual fenômeno que vem, cada vez mais, sendo identificado dentro do ambiente escolar. As discussões sobre o assunto acontecem desde o início deste semestre e vão continuar dentro do Colégio. Este evento foi mais uma forma de falar aos estudantes e mostrar como a prática do Bullying não deve prevalecer e incentivá-los a combatê-la. Foram três dias de evento e desde o primeiro dia o Auditório recebeu a presença de pais e responsáveis, a plateia assistiu aos vídeos ilustrativos com atenção e o vídeo feito pelas turmas 191 e 192 - 9º. ano do Ensino Fundamental, perguntando às pessoas nas ruas o que elas sabiam sobre o fenômeno. No dia 09 de setembro, foi a vez das professoras Martha Beier, assessora para tutoria e inclusão, e Débora de Castro, organizadora do evento, subirem ao palco do Auditório Tucker para falar com os estudantes. Foram mostrados três trechos de filmes para ilustrar as diferentes formas de se praticar o Bullying. A intenção foi demonstrar que esta prática pode acontecer com meninos ou meninas por meio de brincadeiras de mau sto, antipatia, agressões verbais e físicas entre outras formas. Neste momento, Martha alertou sobre a diferença entre brincadeira e Bullying, já que no primeiro caso os dois envolvidos estão de divertindo e no segundo só quem pratica se diverte. E a participação dos alunos, neste dia, foi fundamental, pois expuseram casos e falaram sobre a dificuldade de combater o Bullying, pois a maioria acaba sendo favorável à prática. O último dia fechou com chave de ouro o encontro. O Colégio Bennett recebeu a delegada Helen Sardenberg, da Delegacia de Repressão a Crimes de Internet, para falar sobre um tipo de bullying que é muito praticado, o cyberbullying, ou seja, o que ocorre na internet. Helen promoveu um bate-papo muito esclarecedor. A delegada declarou que a internet facilita o comportamento agressivo e sociopata, porque a pessoa acha que está protegida atrás da tela do computador. Mas ao perguntar à platéia, acabou tendo uma divergência de opiniões. Alguns estudantes acreditam que o computador dá liberdade para agir de maneiras erradas, mas outros não concordam. O maior problema do comportamento sociopata de uma criança ou adolescente é que ele pode se estender pela idade adulta e fazer com que esta pessoa tenha maus hábitos e atitudes agressivas no ambiente de trabalho, querendo prejudicar os companheiros. Ao final de seu bate-papo, Helen parabenizou a instituição pela iniciativa do Fórum e disse que a escola tem que manter um diálo aberto com seus alunos e que estes devem procurá-la para contar os casos de Bullying, assim como a seus pais e responsáveis.